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CBMSC AGE RAPIDAMENTE E EVITA PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO EM EDIFÍCIO DE SÃO JOSÉ
Na manhã de quarta-feira, 30, por volta das 09h49, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) foi acionado para atender a uma ocorrência de incêndio em uma edificação multifamiliar no bairro Campinas, em São José. O sinistro ocorreu no 8º pavimento de um prédio com 13 andares.
Uma viatura do CBMSC, que realizava uma checagem operacional nas proximidades, foi a primeira a chegar ao local, enquanto o caminhão de combate a incêndio (Auto Bomba Tanque de Resgate – ABTR-117) e uma ambulância deslocavam-se para a ocorrência. Os bombeiros isolaram a área e orientaram os moradores para a evacuação do edifício. Em apoio, também foram mobilizados os caminhões ABTR-185 (unidade de Serraria), ABTR-140 (unidade do Estreito) e o comandante de área com a viatura AR-75 (Auto-Resgate).
O fornecimento de energia elétrica e gás do prédio foi interrompido para garantir a segurança das operações. Com os elevadores desativados, os militares subiram até o 8º andar pela escada de emergência, com equipamentos de combate a incêndio. A operação ofensiva teve início com o ingresso de duas equipes no interior do apartamento. Simultaneamente, as equipes externas realizaram um ataque transicional, evitando a propagação das chamas para o pavimento superior. Outra equipe atuou na evacuação segura de moradores e animais de estimação dos andares superiores.
O combate foi realizado com a linha Cleveland (método de acondicionamento usado para agilizar a montagem de estabelecimentos e transporte das mangueiras, especialmente em incêndios em edifícios) do ABTR-117, composta por dois lances de mangueira de 1½" com esguicho de baixa pressão. O foco principal do incêndio encontrava-se no dormitório do apartamento 801. A porta já havia sido arrombada, e o síndico informou ter tentado conter as chamas com um extintor de pó químico seco (PQS) antes da chegada das equipes. A edificação possuía Sistema Hidráulico Preventivo (SHP), sendo necessário acionar o sistema de bombeamento da viatura para garantir a pressão adequada.
A extinção completa do fogo levou cerca de 15 minutos. Em seguida, foi realizado o rescaldo, com a remoção de móveis e roupas que ainda apresentavam focos de combustão em profundidade. Aproximadamente 2.000 litros de água foram utilizados durante a operação.
Com o uso do ventilador do ABTR-117, a fumaça foi exaurida da antecâmara da escada de segurança e do corredor do pavimento, proporcionando maior visibilidade e segurança às equipes. A inspeção nos andares vizinhos identificou danos no apartamento 901, onde uma janela se rompeu devido ao calor e rachaduras foram observadas nas paredes.
Apesar do alto grau de queima, uma investigação preliminar indicou que o fogo teve início no dormitório do apartamento 801. A moradora relatou que o ar-condicionado permaneceu ligado no momento em que ela deixou o local. A perícia sobre a causa do incêndio será concluída em até 30 dias.
Ao final da ocorrência, a proprietária do imóvel e o síndico foram orientados quanto aos procedimentos legais, à perícia de incêndio e às medidas para o restabelecimento dos serviços de energia e gás no edifício.
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