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CBMSC ATUA EM SÃO MIGUEL DO OESTE APÓS FORTES VENTOS CAUSAREM DESTELHAMENTOS E RISCO ELÉTRICO
Na tarde desta quarta-feira (4), o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), em São Miguel do Oeste, foi mobilizado para atender uma série de ocorrências provocadas por um evento climático severo que atingiu a região central do município. Fortes ventos, associados à passagem de uma frente fria, causaram destelhamentos, danos à rede elétrica e representaram risco à segurança da população.
A rápida atuação do CBMSC foi fundamental para o gerenciamento da situação. Com apoio da Polícia Militar, da Celesc e da Defesa Civil municipal, os bombeiros realizaram o isolamento das áreas afetadas, principalmente em locais com queda de cabos da rede elétrica, que apresentavam alto risco de choque e acidentes.
De acordo com o relatório operacional do CBMSC, a tempestade atingiu a cidade por volta das 14h45, resultando em:
- Atendimento a 01 ocorrência de destelhamento com risco elétrico;
- Realização de 06 entregas de lonas, totalizando aproximadamente 500 m², para cobertura emergencial de imóveis danificados.
A célula de tempestade que atingiu São Miguel do Oeste se formou rapidamente, provocando ventos intensos e precipitação em curto espaço de tempo. A atuação dos bombeiros foi orientada para garantir a segurança da população e minimizar os danos, priorizando o isolamento de áreas de risco e o apoio às famílias afetadas com a distribuição de lonas.
Evento climático foi previsto pela Defesa Civil
A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil havia emitido alerta para alto risco de destelhamentos, queda de energia e ocorrência de granizo com a chegada da frente fria à região. Conforme previsto, a tarde foi marcada por temporais em diversas localidades do Grande Oeste e Norte de Santa Catarina, com registros pontuais de granizo e vendavais.
Em São Miguel do Oeste, imagens do radar meteorológico de Chapecó evidenciaram a rápida evolução da nuvem de tempestade sobre o município, com formação vertical expressiva e altos índices de refletividade entre 3 e 5 km de altura — um indicativo do desenvolvimento intenso da célula convectiva.
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